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Ilusões


Luiz Gondim


Mergulhados no grande útero da mãe natureza

Mundo dos sonhos,

Palco das ilusões,

Aturdidos reféns de pura emoção.

Prisioneiros de um corpo,

Corpo dentro de corpo, vida dentro de vida.

Bainha que encobre a luz

Luz que não se apaga na imensidão de um véu que a tudo ilumina,

Manto sagrado indefinido.

Ligados ao cordão umbilical da mãe natureza

Cordão de sangue,

Corrente da afetividade,

Sentimentos afins.

Seguimos desprovidos da consciência de quem somos.

Lutamos por um mundo inexistente

Pois não somos,

Somente somos.

Inefável razão de viver.